Escolas tem até o fim do ano para implementar Educação Financeira

A educação financeira é um tema necessário, cuja implementação nas escolas do país é obrigatória e deve-se dar até o final de 2019, ou seja, em dezembro deste ano as escolas do país devem estar adaptadas a essa nova fase de acordo com as diretrizes do BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que espera através da aplicação da educação financeira na grade curricular dos alunos melhorar a conscientização financeira da sociedade brasileira sobre temas relacionados a aplicações financeiras, inflação, imposto, juros, entre outros.

Com o ensino estimulando a educação financeira estará favorecendo o estudo que envolve dimensões sociais, culturais, psicológicas, políticas, economia, consumismo, fontes de renda, trabalho, etc.

As mudanças solicitadas pelo BNCC foram aprovadas e devem entrar em vigor no ensino de Educação infantil e fundamental.

Motivos e vantagens da Educação Financeira nas escolas

A coordenadora editorial de Matemática da Conquista Solução Educacional, Lélia Longen Fontana, afirma que as experiências que as crianças e adolescentes vivenciam, tem influência na formação de idéias sobre a cidadania. Sendo a educação financeira associada a construção do perfil do cidadão.

Para a coordenadora, nos dias atuais em que o consumismo é intenso, precisamos estimular o senso crítico dos estudantes em relação ao tema. Além de influenciar as discussões sobre o desequilíbrio nas finanças, taxa de desemprego no país e os efeitos que causa nas famílias brasileiras.

Educar os alunos em relação a finanças é prepará-los para um futuro melhor, contribuindo para sua formação como cidadão, estimulando a capacidade de julgamento, incentivando ao senso crítico diante dos problemas sociais, influenciando no aspecto de crescimento próprio e tomada de decisões. 

No ano passado, o número de cidadãos com contas atrasadas teve um aumento em relação ao ano de 2017. De acordo com o SPC (Serviço de proteção ao crédito), mais de 60 milhões de pessoas tiveram contas atrasadas até o mês de dezembro de 2018 e seguiram com seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) restrito para crédito. Ou seja, praticamente metade da população adulta brasileira, estava com dívidas e restrições no nome. Pensando nisso, o site 2viafatura.com.br elaborou diversas dicas para não atrasar a sua conta.

As principais vantagens de ensinar educação financeira nas escolas são:

Responsabilidade X Sabedoria

Com o senso crítico, o aluno aprende a tomar as próprias decisões e definir quais os gastos são essenciais de acordo com os seus objetivos, educando-os a não comprar coisas desnecessárias e se endividar. Isso estimula o senso de responsabilidade nos alunos, devido as suas atitudes, ou seja, o que fazem com o que recebem.

Liderança

Aprender a liderar as finanças nessa fase, ensina a terem domínio em relação as escolhas que fez, preparando para que tenha decisões mais assertivas quando for adulto.

Autocontrole e racionalidade

Mesmo que a criança não use o que recebeu, como um adulto acha que deveria, deixá-lo ter suas próprias decisões é importante. Uma vez que isso o ajudará a aprender com os erros e se policiar diante dos próximos gastos, estimulando o autocontrole e evitando erros futuros.

Além disso, eles podem começar a desenvolver um senso crítico e melhor raciocínio quando entendem o que dinheiro significa e qual o real preço das coisas, ao compreender o que são juros, aplicações, inflação, entre outros.

Enfim, a implementação da educação financeira nas escolas veio para ajudar as pessoas a administrar melhor sua renda e evitar dividas. O que achou da inclusão da Educação financeira nas escolas? Aproveite o espaço de comentários abaixo e deixe a sua opinião.

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